quarta-feira, 6 de junho de 2012



Aprendi que meninas boazinhas colecionavam elogios e presentes.
Eu colecionava bolinhas de gude e cicatrizes.
Hoje, enquanto algumas esperam viver um conto de fadas, eu já beijei príncipe que virou sapo, construí castelos para morar sozinha, despedi a fada madrinha, escolhi viver com o “lobo”, ouvi várias histórias, mas resolvi escrever a minha.

Martha Medeiros

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Me define.




"I'm bulletproof, nothing to lose

Fire away, fire away
Ricochet, you take your aim
Fire away, fire away
You shoot me down but I won't fall
I am titanium"

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Quatro Tweets.





"Como explicar o inexplicável? Vai contra tudo o que a lógica acredita, mas me faz um bem que só... =) E essa felicidade seu doutor? Eu ponho aonde? E se alguém achar ruim eu digo: Ele teve que me fazer chorar pra aprender que nasceu pra me fazer sorrir. ;)"


Ana Luiza Miranda

sábado, 31 de dezembro de 2011

Sobre 2011.


Ok. Eu me prometi que ia fazer isso, então aqui estou cumprindo a minha palavra comigo mesma.

2011. Que ano foi esse? Me lembro que quando 2010 estava dizendo adeus e 2011 estava chegando todo arrumadinho, eu estava olhando apaixonada pra Jesus no Santíssimo Sacramento enquanto ouvia fogos e uma contagem regressiva bem distantes.

Sim, eu virei o ano na Santa Missa, e a contagem regressiva acabou na hora da consagração do corpo e sangue de Cristo. O que isso teve haver com 2011? TUDO!

A partir daquilo, as coisas começaram a acontecer. A vida começou a pegar embalo, e foi acelerando, acelerando, acelerando... E quando eu vi eu tinha perdido um monte de coisa! É, não errei de palavra não. PERDA define bem o que foi esse ano.

Vi coisas que me eram caras serem arrancadas de mim, sonhos, certezas, expectativas, definições, objetivos...E eu não pude nem lutar por elas. Eu só pude sentar e assistir elas indo embora. Já no meio do ano, eu me vi mergulhada num mar feito de nada. Eu me vi vazia...Quem nunca né?

Muita gente começou a sair da minha vida, e muita gente começou a entrar. Gente chata. Sim, entrou muita gente chata na minha vida. Comecei a ver que quando estamos desesperados, nós agimos sem nos importar com os sentimentos dos outros, ou a ética, que seja. A questão é que eu conheci esse ano o que é lidar com o egoísmo. Não o egoísmo da auto-preservação. Mas aquele egoísmo que faz as pessoas dizerem "eu quero isso agora, e eu posso fazer de tudo pra conseguir isso. Inclusive passar por cima dos outros." Esse ano eu entendi que querer NÃO é poder.

Situações constrangedoras começaram a acontecer. Situações MUITO constrangedoras. Do tipo "vou morrer se não achar um buraco pra enfiar minha cara". E eu tive que entender que amor-próprio a gente também constrói. 

Mas pra compensar esse tanto de gente sem noção, também entraram na história um monte de gente fantástica! Pra dizer o mínimo. Gente que eu já conhecia e que nunca imaginei que fosse tão especial, e gente que eu nunca tinha visto na vida que já chegou chegando e mudando as coisas. E eu comecei a enxergar um lado diferente desses acontecimentos todos...Comecei a entender o que significava AMIZADE.

Aí foi quando eu comecei a escrever outra palavra na bandeira desse ano: SUPERAÇÃO. O que é uma situação difícil se a gente não aprender nada com ela não é mesmo? E aconteceu o pulo do gato! Sabe quando você chega no fundo do poço e não tem a famosa "mola" pra te impulsionar de volta? Pois é...esse foi 2011! O fundo do poço não tinha mola, nem uma mísera caminha elástica que fosse pra que eu pudesse subir. Mas aí eu olhei pro lado, olhei pro outro, e tive a brilhante ideia de escalar. Fui usando daquela parede de decepção, de hipocrisia, de abandono, de medo, de solidão, de raiva, de vergonha e fui subindo. Um movimento de cada vez, com toda a calma do mundo. Com toda a força do mundo.

E é aí que eu queria chegar. Foi aqui, que eu comecei a aprender sobre uma palavra que define Deus nesse ano: FIDELIDADE.  E me agarrei a essa palavra com toda força que eu tinha. A minha força era pouca, mas quanto mais eu agarrava essa palavra, mais a minha força aumentava! E foi aí que eu entendi o que esse ano, o tal do 2011, tinha de tão diferentes dos outros. Entendi que a vida é um caminho que deve ser percorrido com as mãos livres! E quando a gente permite que o peso que temos nas mãos vá embora, a gente fica livre pra ir mais além!

Então é possível trocar a palavra PERDA por AMOR. De Pai, de Amigo, de Apaixonado...de Deus. Que já na chegada do ano estava lá, presente no Santo Sacramento olhando pra mim e me dizendo "Vem comigo..."
É isso. AMIZADE, SUPERAÇÃO, FIDELIDADE E AMOR. Este foi 2011.

E agora eu estou aqui, me organizando pra mais uma vez virar o ano com os olhos em Jesus. Em adoração. E quer saber? Por mais que tenha gente por aí que ache isso um absurdo eu não poderia estar em outro lugar. Então que 2012 seja mais um ano. Sem esses desejos falsos de prosperidade, alegria...blá blá... Que 2012 seja outro ano. Só isso. E que o que está guardado pra ele, tenha a total liberdade de acontecer. Que as mãos estejam livres!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sobre o passarinho que voltou.


Acontece que hoje meu irmão resolveu que ia soltar os passarinhos que temos em casa. Bateu o espírito de "eles precisam ser livres" e por mais que fosse dito que não ia ser bom, afinal eles foram criados em cativeiro, ele não se aguentou e soltou. 
A noite, bem depois do feito, estávamos sentados na sala perdidos cada um com seu computador, a televisão ligada e aquele silêncio típico do século 21, e eis que pela janela, entra um dos pássaros, como que tivesse ido dar uma volta na cidade e tivesse retornado. 
Entrou desorganizando tudo, causando o maior alvoroço...e nós bobos. "Como ele voltou?", "Porque ele voltou?" , "Meu Deus! Ele voltou!!"
Voltou cansado, meio desconfiado...mas voltou. E de tudo isso ficou esse tapa na cara com luva de pelica, e pena de pássaro:

Os nossos sempre voltam.

E é isso. Voltam.